VACINAS

Vacinas Disponíveis

Esquema: aplicar o mais precoce possível, preferencialmente ainda na maternidade, nas primeiras 12 horas de vida, em recém-nascido/RN com peso maior ou igual a 2000 g.Se peso ao nascimento menor de 2.000g, adiar a vacinação até que o recém-nascido/RN atinja peso maior ou igual a 2.000g.

Sobre a imunização: Em caso de suspeita de imunodeficiência ou RNs cujas mães fizeram uso de biológicos durante a gestação, a vacina pode estar contraindicada. 

Fonte: Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

Esquema: Recomendada para adultos com até 46 anos de idade e previamente infectados pelo vírus (soropositivos).

Três doses com intervalo de seis meses (0 – 6 – 12 meses).

Sobre a imunização: Contraindicada em imunodeprimidos, gestantes e mulheres amamentando. 

Fonte: Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

Esquema de doses: Para a vacinação rotineira de crianças (aos 2, 4, 6 meses e entre 12 e 18 meses), preferir a vacina quíntupla (penta) ou hexa, nas quais a DTPa é combinada a outras vacinas. Ver DTPa-VIP/Hib ou DTPa-VIP-HB/Hib. Para a dose de reforço entre 4 e 5 anos de idade, a DTPa pode ser substituída por dTpa ou dTpa-VIP.

Sobre a imunização: Intramuscular.

Cuidados antes, durante e após a vacinação:

Caso exista quadro febril, recomenda-se adiar a aplicação. Após aplicação, compressas frias diminuem os incômodos locais.  Caso se intensifique, pode ser utilizado medicação com prévia solicitação médica. Se os sintomas forem graves, notificar o serviço que realizou a vacinação.

Efeitos e eventos adversos:

Com a vacina DTPa os eventos adversos são menos frequentes e intensos do que com a DTPw.

Fonte: Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

Esquema: Atualizar dTpa independente de intervalo prévio com dT ou TT.

Com esquema de vacinação básico completo: reforço com dTpa a cada dez anos.

Com esquema de vacinação básico incompleto: uma dose de dTpa a qualquer momento e completar a vacinação básica com dT (dupla bacteriana do tipo adulto) de forma a totalizar três doses de vacina contendo o componente tetânico.

Não vacinados e/ou histórico vacinal desconhecido: uma dose de dTpa e 2 doses de dT no esquema 0 – 2 – 4 a 8 meses.

Para indivíduos que pretendem viajar para países nos quais a poliomielite é endêmica: recomenda-se a vacina dTpa combinada à poliomielite inativada (dTpa-VIP). 

A dTpa-VIP pode substituir a dTpa, se necessário.

Sobre a imunização: Atualizar dTpa independente de intervalo prévio com dT ou TT.
O uso da vacina dTpa, em substituição à dT, para adolescentes, objetiva, além da proteção individual, a redução da transmissão da Bordetellapertussis, principalmente para suscetíveis com alto risco de complicações, como os lactentes.

Considerar antecipar reforço com dTpa para cinco anos após a última dose de vacina contendo o componente pertussis para adolescentes contactantes de lactentes.

Para indivíduos que pretendem viajar para países nos quais a poliomielite é endêmica recomenda-se a vacina dTpa combinada à poliomielite inativada (dTpa-VIP).
A dTpa-VIP pode substituir a dTpa, inclusive em gestantes, ficando a critériomédico o uso off label nesses casos.

A vacina está recomendada mesmo para aqueles que tiveram coqueluche, já que a proteção conferida pela infecção não é permanente.

Fonte: Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

Esquema: Não há consenso sobre a duração de proteção conferida pela vacina. De acordo com o risco epidemiológico, uma segunda dose pode ser considerada pela possibilidade de falha vacinal.

Para adolescentes não vacinados anteriormente, uma dose para residentes ou viajantes para áreas com recomendação de vacinação (de acordo com classificação do MS).

Para idosos não previamente vacinados e residentes em áreas de vacinação, após avaliação de risco/benefício.

Pode ser recomendada também para atender a exigências sanitárias de determinadas viagens internacionais.

Vacinar pelo menos dez dias antes da viagem.

Sobre a imunização: Contraindicada para mulheres amamentando bebês menores de 6 meses de idade. O uso em imunodeprimidos e gestantes deve ser avaliado pelo médico. 

 Fonte: Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

Esquema de doses: A aplicação é de uma dose, válida por 3 anos. A revacinação é recomendada após esse tempo se o risco de contaminação persistir.

Sobre a imunização: Intramuscular ou subcutânea.

Cuidados antes, durante e após a vacinação:

Caso exista quadro febril, recomenda-se adiar a aplicação. Após aplicação, compressas frias diminuem os incômodos locais.  Caso se intensifique, pode ser utilizado medicação com prévia solicitação médica. Se os sintomas forem graves, notificar o serviço que realizou a vacinação.

Fonte: Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

Esquemas de doses: Para crianças entre 6 meses e 8 anos de idade: duas doses na primeira vez em que forem vacinadas, com intervalo de um mês e revacinação anual. A partir de 9 anos: dose única anual.

Sobre a imunização: Intramuscular.

Cuidados antes, durante e após a vacinação:

Caso exista quadro febril, recomenda-se adiar a aplicação. Pessoas com alergia ao ovo de galinha, com anafilaxia, só podem tomar a dose em ambientes preparados para reações anafiláticas e permanecer em observação por 30 minutos.

Caso possua histórico da síndrome de Guillain-Barré (SGB) até seis semanas após a dose anterior da vacina, recomenda-se avaliação médica relacionadoao risco-benefício antes de se administrar nova dose. Após aplicação, compressas frias diminuem os incômodos locais.  Caso se intensifique, pode ser utilizado medicação com prévia solicitação médica. Se os sintomas forem graves, notificar o serviço que realizou a vacinação.

Fonte: Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

Esquema: recomenda-se o reforço aos 15-18 meses, principalmente quando forem utilizadas, na sériebásica, vacinas Hib nas combinações com DTPa, vide HEXA e PENTA.

Sobre a imunização: Oferecida em dose isolada com indicações específicas na rede pública (Centros de Imunobiológicos Especiais /CRIEs)

Fonte: Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

Esquema: duas doses, aos 12 e 18 meses.

Sobre a imunização: Para crianças a partir de 12 meses de idade não vacinadas para hepatite B no primeiro ano de vida, a vacina combinada hepatites A e B na formulação adulto pode ser considerada para substituir a vacinação isolada (A ou B) com esquema de duas doses (0 – 6 meses).

Fonte: Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

Esquema: três doses aos 0 – 1 – 6 meses.

a) aplicar a primeira dose nas primeiras 12 horas de vida.

b) o esquema de quatro doses pode ser adotado quando é utilizada uma vacina combinada que inclua a vacina hepatite B, ou seja, a primeira dose ao nascer, com a vacina isolada, e aos 2, 4 e 6 meses de idade com PENTA (DTPw-HB-Hib da rede básica ou DTPa-VIP-Hib na rede privada).

 Fonte: Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

Esquema: três doses aos 0 – 1- 6 meses.

Sobre a imunização: A vacinação combinada contra as hepatites A e B é uma opção e pode substituir a vacinação isolada contra as hepatites A e B. Indivíduos não imunizados anteriormente para as hepatites A e B devem ser vacinados.

Adolescentes não vacinados na infância para as hepatites A e B devem ser vacinados o mais precocemente possível para essas infecções.
No caso de Hepatite B, se mãe HBsAg+ (positiva), administrar vacina nas primeiras 12 horas de vida e imunoglobulina (HBIG) o mais precocemente possível (até sete dias após o parto).

Fonte: Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

Esquema: Uma dose. Vacina licenciada a partir dos 50 anos, ficando a critério médico sua recomendação a partir dessa idade.

Sobre a imunização: Recomendada para indivíduos a partir de 60 anos de idade, mesmo para aqueles que já desenvolveram a doença. Nesses casos, aguardar o intervalo de um ano, entre o quadro agudo e a aplicação da vacina.

Em caso de pacientes com história de herpes zoster oftálmico, ainda não existem dados suficientes para indicar ou contraindicar a vacina. 

O uso em imunodeprimidos deve ser avaliado pelo médico. 

Fonte: Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

Esquema de doses: Para a vacinação rotineira de crianças (aos 2, 4, 6 meses e entre 12 e 18 meses), preferir o uso da vacina quíntupla (penta) ou sêxtupla (hexa). Veja DTPa-VIP/Hib ou DTPa-VIP-HB/Hib. Para reforço entre 4 e 5 anos de idade, recomenda-se o uso de DTPa ou dTpa-VIP.

Sobre a imunização: Intramuscular.

Cuidados antes, durante e após a vacinação:Caso exista quadro febril, recomenda-se adiar a aplicação. Após aplicação, compressas frias diminuem os incômodos locais.  Caso se intensifique, pode ser utilizado medicação com prévia solicitação médica. Se os sintomas forem graves, notificar o serviço que realizou a vacinação.

Fonte: Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

Esquema: Três doses: 0 – 1 a 2 – 6 meses.

Duas vacinas estão disponíveis no Brasil: HPV Quadrivalente, licenciada para meninas e mulheres de 9 a 45 anos de idade e meninos e homens de 9 a 26 anos; e HPV Bivalente, licenciada para meninas e mulheres a partir dos 9 anos de idade.

Sobre a imunização: Indivíduos mesmo que previamente infectados podem ser beneficiados com a vacinação.

Homens e mulheres em idades fora da faixa de licenciamento também podem ser beneficiados com a vacinação, a critério médico o uso offlabel nesses casos.

Fonte: Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

Esquema: Dose única anual. A partir dos 6 meses de idade. Quando administrada pela primeira vez em crianças menores de nove anos, aplicar duas doses com intervalo de 30 dias. Crianças menores de três anos de idade recebem 0,25 mL por dose e as maiores de três anos recebem 0,5 mL por dose.

Sobre a imunização: Desde que disponível, a vacina influenza QUADRIVALENTE e preferível a vacina influenza TRIVALENTE, por conferir maior cobertura das cepas circulantes.

Os maiores de 60 anos fazem parte do grupo de risco aumentado para as complicações e óbitos por influenza. Essas complicações, geralmente, pneumonias ocorrem acima de 60 anos de idade. Desde que disponível, a vacina influenza QUADRIVALENTE é preferível à vacina influenza TRIVALENTE, por conferir maior cobertura das cepas circulantes. Na impossibilidade de uso da vacina 4V, utilizar a vacina TRIVALENTE. 

Fonte: Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

Esquema: Uma dose. A indicação da vacina, assim como a necessidade de reforços, dependerá da situação epidemiológica.

Para não vacinados na infância: duas doses com intervalo de cinco anos.
Para vacinados na infância: reforço aos 11 anos ou cinco anos após o último reforço na infância.

Sobre a imunização: Na indisponibilidade da vacina meningocócica conjugada ACWY, substituir pela vacina meningocócica C conjugada. A vacina meningocócica conjugada ACWY deve ser considerada opção para a imunização de adultos.

Ainda que baixa a incidência da doença meningocócica em pacientes adultos, recomenda-se à vacinação, quando possível ou em casos de surtos ou viagens de risco. 

Fonte: Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

Esquema: Duas doses com intervalo de um a dois meses. A indicação dependerá da situação epidemiológica.

Sobre a imunização: Não se conhece ainda a duração da proteção conferida e, consequentemente, a necessidade de dose (s) de reforço.

Fonte: Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

Esquema: Três doses aos 3, 5 e 7 meses de idade e reforço entre 12-15 meses. Crianças que iniciam a vacinação mais tarde:

a) entre 6 e 11 meses: duas doses com intervalo de dois meses e uma dose de reforço no segundo ano de vida respeitando-se um intervalo mínimo de dois meses da última dose;

b) entre 12 meses e 10 anos: duas doses com intervalo de dois meses.

Sobre a imunização: A administração profilática de antitérmicos pouco antes, no momento ou logo após a vacinação pode reduzir a incidência e a intensidade de reações febris pós-vacinação. A medicação antitérmica deve ser orientada pelo médico assistente

Fonte: Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

Esquema de doses: Para a vacinação rotineira de crianças (aos 2, 4, 6 meses e entre 12 e 18 meses), preferir o uso da vacina quíntupla (penta) ou sêxtupla (hexa). Veja DTPa-VIP/Hib ou DTPa-VIP-HB/Hib. Para reforço entre 4 e 5 anos de idade, recomenda-se o uso de DTPa ou dTpa-VIP.

Sobre a imunização: Intramuscular.

Cuidados antes, durante e após a vacinação: Caso exista quadro febril, recomenda-se adiar a aplicação. Após aplicação, compressas frias diminuem os incômodos locais.  Caso se intensifique, pode ser utilizado medicação com prévia solicitação médica. Se os sintomas forem graves, notificar o serviço que realizou a vacinação.

Fonte: Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

Esquema: Vacinar na idade cronológica, iniciando aos 2 meses de vida.

Sobre a imunização: Recomenda-se que, idealmente, todas as doses sejam com a VIP. Não utilizar VOP em crianças hospitalizadas e imunodeficientes. O reforço de 4 a 5 anos pode ser usada a vacina dTpa ou dTpa+VIP.

Fonte: Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

Esquema: a vacinação entre 50-59 anos com VPC13 fica a critério médico.

Sobre a imunização: Esquema sequencial de VPC13 e VPP23 é recomendado rotineiramente para indivíduos com 60 anos ou mais.

Esquema sequencial de VPC13 e VPP23 é recomendado para indivíduos portadores de algumas comorbidades, consultar seu médico.

Fonte: Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

Esquema: Aos 12 meses, na mesma visita, aplicar a primeira dose da tríplice viral e varicela em administrações separadas (SCR + V) ou com a vacina quádrupla viral (SCRV).

A segunda dose de tríplice viral e varicela, preferencialmente com vacina quádrupla viral, pode ser administrada a partir dos 15 meses de idade, mantendo intervalo de três meses da dose anterior de SCR, Varicela ou SCRV.

Sobre a imunização: O uso em imunodeprimidos deve ser avaliado pelo médico.

Fonte: Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

Esquema: Três doses, idealmente aos 2, 4 e 6 meses de idade.

Sobre a imunização: Existem dois tipos de vacinas Rotavirus – Monovalente e Pentavalente. A Monovalente uma cepa G1P[8] (atenuada), esquema de duas doses. A Pentavalente G1, G2,G3, G4 e P1A (genótipo P[8]). Para ambas as vacinas, a primeira dose pode ser feita a partir de 6 semanas de vida e no máximo até 3 meses e 15 dias, e a última dose até 7 meses e 29 dias.

O intervalo mínimo entre as doses é de 30 dias. Se a criança cuspir, regurgitar ou vomitar após a vacinação, não repetir a dose. Não utilizar em crianças hospitalizadas. Em caso de suspeita de imunodeficiência ou RNs cujas mães  fizeram uso de biológicos durante a gestação, a vacina pode estar contraindicada e seu uso deve ser avaliado pelo médico.

Fonte: Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

Esquemas de doses: A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) considera protegido contra as quatro doenças todo indivíduo que recebeu duas doses na vida, com intervalo mínimo de 1 mês, a partir dos 12 meses. Como a vacina inclui componente varicela, o intervalo entre as doses deve ser de três meses.

A SBIm e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) recomendam na rotina uma dose aos 12 meses e outra entre 15 e 24 meses de idade, podendo a vacina SCR-V ser substituída pelas vacinas tríplice viral (SCR) e varicela.

O Programa Nacional de Imunizações (PNI) disponibiliza na rotina uma dose da vacina SCR-V aos 15 meses. A segunda dose da varicela é aplicada aos 4 anos de idade, com a vacina varicela isolada

O sistema público disponibiliza na rotina duas dose de varicela: na apresentação SCR-V — aplicada aos 15 meses nas crianças que já receberam a primeira dose de tríplice viral — e em formulação isolada, aos 4 anos.

Indivíduos com história pregressa de sarampo, caxumba, rubéola e varicela (catapora) são considerados imunizados contra as doenças, mas é preciso certeza do diagnóstico. Na dúvida, recomenda-se a vacinação.

Sobre a imunização: Pode ser encontrada no serviço público e privada.

Fonte: Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

Esquema: Duas doses da vacina acima de 1 ano de idade, com intervalo mínimo de um mês entre elas.
Para adultos com esquema completo, não há evidências que justifiquem uma terceira dose como rotina, podendo ser considerada em situações de surto de caxumba e risco para a doença.

Sobre a imunização: Contraindicada para gestantes. O uso em imunodeprimidos deve ser avaliado pelo médico. Até́ 12 anos de idade, considerar a aplicação de vacina combinada quádrupla viral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela / SCRV).

Fonte: Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

Esquema: Para menores de 13 anos: intervalo de três meses. A partir de 13 anos: intervalo de um a dois meses.

No caso de adulto, recomendada para suscetíveis (sem história de varicela): duas doses com intervalo de um a dois meses.

Sobre a imunização: O uso em imunodeprimidos deve ser avaliado pelo medico.  

Fonte: Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

Calendários de Vacinação

Calendário de Vacinação – Infantil

Calendário de Vacinação – Adulto

Calendário de Vacinação – Gestante

Calendário de Vacinação – Idoso

Calendário de Vacinação – Empresas